sábado, 9 de outubro de 2010

QUEER AS FOLK

Recentemente encontrei no Youtube cenas muito quentes de uma série norte-americana que me chamou atenção. Um jovem e o homem de meia idade, mais conhecidos como Brian e Justin, um casal de Queer as Folk, que no Brasil recebeu o nome de Os Assumidos. O que tem demais nessa série? Bom, tudo pra dizer a verdade, primeiro porque apresenta de forma bem descarada e também amorosa  de cinco gays na cidade de Pitisburg e segundo porque apesar de fazer com que o resto do preconceito homofóbico que existia dentro de mim, fosse limado de vez, a série aguçou em no meu "âmago" vontades obscuras de sexo, sexo e sexo sem preconceito e tabu nenhum. Eu fiquei muito apaixonada pelo casal Brian e Justin.

A diferença de idade e a insistência de Justin na conquista do safado e promíscuo Brian fizeram com que não perdesse nenhum dia cada epísódio. Ela consegue fazer com que tenhamos todas as sensações, da raiva ao tesão. O que antes parecia uma simples transa se transformou em amor incondicional.

Nossa gente, foi muito louco, assisti as cinco temporadas, não mais que noventa episódios em menos de uma semana e foi muito bom. Me sinto renovada, mas bastante frustrada com o final da série, pois como todo romantico eu ainda contava com um final diferente, mas mesmo assim não posso reclamar, pois participei todos os dias das vidas dos personagens, chorei junto com eles, sofri, sorri e até me descabelei com casa situação.

Mas como na vida real nada é eterno. Pra quem não assisitiu ainda é bom ver e se deliciar com as cenas quentes entre Justin e Brian.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Do Começo ao Fim

Uma história de amor. A história de Francisco e Thomás e de sua família: Julieta, Alexandre e Pedro. Com uma narrativa particular o filme pretende contar a história de um amor incondicional como uma possibilidade, como um contraponto para um mundo cheio de violência, medo e intolerância.

Quem acha que existem temas na vida que são tabus demais para serem tratados em praça pública que passe bem longe das salas de cinema em meados de agosto, época prevista para a estréia do filme Do começo ao fim, de Aluízio Abranches. O filme, que já causa frisom na internet através do trailer, teaser e cenas de bastidores no Youtube e ganhou algumas comunidades no Orkut, conta a história do amor incestuoso vivido pelos irmãos Francisco e Thomás. 

A julgar pelas imagens e material de divulgação liberados pela produtora Pequena Central, cujo um dos donos é Marco Nanini, a nova obra de Abranches apresenta a delicada e incomum (será mesmo?) situação de forma leve, mas não superficial. Uma tarefa que se não é fácil, pelo menos ficou para um diretor que já provou saber abordar cenas “difíceis” no seu primeiro longa, o aclamado Um copo de cólera (1999). 

Apesar de pretender ser um filme que aborda a temática da homossexualidade longe dos estereótipos, a obra não frustra o espectador que espera ver beleza física e cenas quentes entre dois belos rapazes. Quem for conferir a fita, terá a oportunidade de ver os jovens atores Rafael Cardoso (Thomás) e João Gabriel Vasconcelos (Francisco) em plena forma e em momentos para lá de íntimos.

Seja por causa dos que procuram obras diferenciadas na cinematografia brasileira ou pelos que querem checar cada movimento das cenas de sexo protagonizadas pelos belos rapazes, Do começo ao fim deve levar um bom número de espectadores ao cinema. É esperar para ver e torcer para que o filme provoque discussões que ultrapassem o óbvio.

Amor e Adolescência

Romeu e Julieta. Todo mudo conhece a estória do amor complicado deste casal. Quantas vezes um amor na adolescência parece do mesmo nível, um amor impossível? Quantos jovens têm sérias dificuldades em permanecer juntos, por causa da distância, dos pais, dos estudos, da religião, do nível social e cultural. Então, em plena adolescência, vale a pena um amor assim?

Se seguir algumas dicas que darei aqui, você vai poder pensar melhor em tudo isso.

Muitas vezes, diferenças nos fazem enxergar o mundo de outra forma. Amadurecemos, aprendemos com os erros e acertos. Mas até quando e como aceitamos sofrer por essas diferenças? Será que vale a pena? Muitas vezes os jovens batem o pé que querem porque querem, movidos por uma paixão cega, que faz com que não ouçam ninguém, mesmo os que têm mais experiência de vida. Muitas vezes não enxergam o óbvio, diferenças marcantes, apenas vendo aquele a quem idealizou, mesmo não sendo real.

E o adolescente se sente altamente seguro e confiante, achando que não precisa de conselhos e da experiência dos mais velhos. Acha que é o grande amor da sua vida e se afasta dos amigos e de familiares. Muitas vezes, tudo isso não passa de uma paixão passageira. E tudo acaba como começou.

Então, antes de cair matando em quem não concorda com seu relacionamento, peça opinião a amigos mais velhos, se não quiser falar com seus pais. Ou então, poste suas questões num fórum para adolescentes e leia o que dizem os especialistas, que tem opinião formada.

Uma relação amorosa saudável é aquela em que você pode conviver em paz com todo mundo, amigos, parentes, em qualquer ambiente. Relações tumultuadas tendem a fracassar, às vezes no começo, ou mais tarde. E muitas vezes nos afastamos de quem realmente nos conhece e nos ama e só mais tarde, vamos ver que não demos valor a esses conselhos. É necessário um momento de reflexão para o jovem analisar tudo que está passando e ver se realmente vale a pena perder tudo o que está em sua volta por causa de um amor adolescente.

E sempre que possível, fale com seus pais. Pergunte, argumente, mas tente entender o porque eles são contra seu namoro. Se for birra da parte deles, algo infundado contra seu (sua) amado (a), prove que estão enganados. Mas não brigue sem argumentos. Muitas vezes, quando somos firmes e provamos que estavam errados sobre a pessoa, as coisas se tornam bem melhores. Mas sempre ouçam a experiência dos mais velhos. E se os motivos realmente forem reais pra serem do contra, pare, pense e tome uma atitude.

Atitudes fazem parte da vida da gente, fortalecem o caráter e te prepara para a vida.

fonte: Georgia Maria - earticulista e escritora